29 de novembro de 2022 gestor

O Fórum edc 2022 aconteceu nos dias 21 e 22 de outubro, com a meta de reunir grupos empresariais, pesquisadores, empreendedores de base e interessados nas novas economias. 

Após quase três anos de isolamento social – necessário em virtude da pandemia da Covid-19 – a rede da Economia de Comunhão, composta por lideranças empresariais e de base, pesquisadores, participantes de projetos e interessados em novas economias, se (re)encontrou em São Paulo, nos dias 21 e 22 de outubro, para o Fórum Nacional da Economia de Comunhão 2022 com o tema “Uma nova forma de pensar e fazer negócio: Porque somos comunidade”. No total, 180 pessoas participaram presencialmente e 1.671 participaram via streaming. 

Foram dois dias voltados ao diálogo, troca de vivências, palestras e workshops direcionados à reflexão sobre o impacto social, liderança, mudanças climáticas e sobre uma nova forma de fazer negócios, focada em todos os stakeholders, dos colaboradores até a comunidade e a natureza que os rodeia. 

Com a participação de profissionais ligados às Novas Economias no Brasil e na América Latina e de relatos concretos das lideranças empresariais e dos participantes de projetos da edc, o Fórum resgatou a força da comunidade, da colaboração e da comunhão para a edificação de um mundo mais justo e regenerativo. 

Unidade, troca e prática

Entre e após as palestras, lideranças empresariais, corporativas e de base, da academia e participantes de projetos sociais compartilharam suas vivências dentro da Economia de Comunhão. Como é o caso do Sidinaldo, mais conhecido como Naldo, camponês e Agricultor Familiar do assentamento Flor do Bosque em Alagoas. Ele executa um trabalho coletivo na comunidade que conta com a parceria do Programa de Superação de Vulnerabilidades Econômicas da Economia de Comunhão, o SUPERA,  e representou os agricultores da região no Fórum edc 2022. Seu trabalho é realizado em prol da sua comunidade e visa sempre a comunhão e o amor do próximo. Nas suas palavras “Comunidade feliz é aquela que sai do eu para o nós”.